BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Depois de caçar imigrantes como bandidos e deporta-los como animais, o governo Trump agora se volta contra os brasileiros, dando mais uma prova de que votar em candidatos de direita é erro sem volta.
Até o Sindilojas entrou na briga contra o governo que apoia o ex-presidente Bolsonaro, e defende legalidade da maior região de comércio popular do país (foto).
Uma nova ofensiva do governo dos Estados Unidos acendeu o alerta no setor varejista brasileiro.
O Departamento de Comércio americano anunciou a abertura de uma investigação formal para apurar práticas que estariam configurando concorrência desleal por parte de operações comerciais no Brasil, com foco em produtos de origem duvidosa e pirataria.
Entre os pontos citados no comunicado oficial, a tradicional Rua 25 de Março, em São Paulo, foi mencionada como um suposto centro de comércio ilegal, o que gerou forte reação por parte de entidades do setor.
A iniciativa faz parte de uma série de ações do governo norte-americano para proteger sua indústria nacional, alegando perdas causadas por práticas irregulares em mercados estrangeiros.
No caso do Brasil, o documento aponta que a presença de produtos falsificados impactaria negativamente fabricantes e varejistas americanos. A inclusão da 25 de Março no relatório gerou repercussão imediata entre comerciantes e representantes institucionais.
Em resposta, o Sindilojas-SP, entidade que representa oficialmente os empresários do comércio varejista da capital paulista, contestou veementemente as acusações.
“Refutamos as alegações dirigidas à região da 25 de Março. Trata-se de um dos mais importantes polos comerciais do Brasil, formado majoritariamente por empresários sérios, que atuam dentro das normas legais”, afirma Aldo Nuñez Macri, presidente do sindicato.