
BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO -Os bolsonaristas que estenderam uma bandeira gigante dos EUA em São Paulo em pleno 7 de setembro – em ato pela anistia aos condenados do 8 de janeiro – devem estar arrependidos do gesto.
Hoje os presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump, se reuniram na Malásia, para por fim à guerra tarifaria desencadeada contra o Brasil e que tanto prejudicou o agro brasileiro, em sua maioria integrado por bolsonaristas que financiaram o 8 de janeiro.
Ações de Trump impulsionadas pelas narrativas levadas à Casa Branca por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado.
DERROTA
O aceno de Trump a Lula se constitui em outra derrota do bolsonarismo. O presidente americano disse que sente o que ocorreu com Bolsonaro – a condenação – mas se mostrou surpreso com a trajetória política de Lula. Chegando a dizer que o líder metalúrgico sofreu perseguição por ter sido preso por 580 dias.
Pelas redes sociais, Lula classificou como “ótima” a reunião e anunciou encontros imediatos entre as equipes dos dois países para resolução tanto da tarifa de 50% imposta aos produtos brasileiros, quanto das sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a esposa dele, Viviane Barci de Moraes.
“Tive uma ótima reunião com o presidente Trump neste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, escreveu Lula.


































