BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Uma nova rasteira está sendo preparada para o deputado estadual Serginho Menegueli (Republicanos), que deseja a todo custo ser candidato a senador mas nenhuma sigla tem coragem de lançá-lo ao cargo majoritário.
Serginho é instável emocional e politicamente. Não tem compromisso partidário mas tem voto. Foi eleito estadual em 2022 com 138 mil votos. O deputado federal mais votado Helder Salomão da bancada capixaba teve 120 mil votos.
Meneguelli poderia estar em Brasília hoje. Sua força está nas redes sociais. Dai todo partido querer seus votos. A ideia é filiar e depois ‘priorizar o interesse do partido’. Como o Republicanos fez em 2022.
Se Meneguelli topar sair para federal o ex-governador Paulo Hartung pode sair para o mesmo cargo, o que daria com certeza dois ou três federais para o PSD de Gilberto Kassab.
Para o Senado ele não teria legenda. Querem que o ex-prefeito ajude a eleger deputados federais que garantem maior tempo de TV e fundo eleitoral – com seus mais de 700 mil seguidores só no Instagram.
Polêmico, o ex-prefeito de Colatina se assemelha um pouco ao perfil inconfiável do senador Marcos do Val (Podemos), com a vantagem de ser humilde.
Nenhum partido quer correr o risco de abrigar outro porra louca que age de maneira irresponsável e inconsequente no mais importante plenário político do país.
Da vez anterior, Meneguelii foi traído pelo Republicanos. Foi tirado da disputa pelos comandantes do Centrão para não atrapalhar a eleição do senador Magno Malta (PL).
Ai entrou também o interesse de Erick Musso, político sem voto que concorreu ao Senado mas não ameaçou Malta.


































