Vidigal admite disputar governo se for nome de consenso

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Se o governador Renato Casagrande (PSB), ficar no governo até o final do mandato, abrindo mão de uma possível vaga ao Senado – mandato que já exerceu – a chapa ideal à sua sucessão seria formada por dois prefeitos, Sérgio Vidigal (PDT) Serra, e Arnaldinho (Podemos), Vila Velha, as duas maiores cidades do Espírito Santo.

Essa seria a chapa dos sonhos de alguns governistas que não aceitam entregar o ES – após seis mandatos de estabilidade política e econômica – para a direita e extrema direita bolsonarista.

Esse grupo (conservadores) saiu fortalecido da eleição municipal e já tem vários pré-candidatos à sucessão de Casagrande, como o prefeito da capital, Lorenzo Pazolini, (Republicanos), e os deputados federais Da Vitória ou Evair de Mello, ambos do PP.

Mas Vidigal que elegeu o sucessor, e Arnaldinho que se reelegeu com ‘um pé nas costas’, também tiveram bom desempenho. Seria a união da experiência com o novo.

Mas a bola está no pé de Casagrande. Ele já exerceu vários mandatos, alcançou todos os cargos políticos que almejou. Dele vai depender o futuro político e econômico do Espírito Santo, após 12 anos no comando do melhor estado da região Sudeste para se viver.

Ficar no governo para organizar sua sucessão é responsabilidade histórica. O ex-governador Max Mauro (MDB) fez isso e elegeu Albuino Azeredo (PDT).

 

Ricardo Ferraço, Da Vitória, Armandinho e Sérgio Vidigal

O DILEMA RICARDO

Candidato natural tanto do grupo de Casagrande quanto do ex-governador Paulo Hartung – já foi vice governador dos dois – Ricardo Ferraço tem como certo apenas o MDB para viabilizar sua candidatura, sigla que preside no ES.

Se Casagrande ficar no governo ele não assume o Palácio Anchieta, e ai suas chances se igualam aos demais candidatos.

Já se Paulo Hartung optar por apoiar Pazolini – como vem sinalizando – Ferraço perder força.

Ai só a permanência de Casagrande no governo poderia neutralizar esse apoio (de PH) devido a força da máquina estatal e principalmente dos prefeitos do interior.

Mas quem Casagrande prefere para sucede-lo? Depois de ter sido deputado estadual, federal, senador e governador por três mandatos – eu apostaria na permanência dele no Espírito Santo. (Marcos Rosetti)

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Pazolini é o menos bolsonarista dos nomes de direita.

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