Foto Bruno Fritz/ALES

VITÓRIA – AGENCIA CONGRESSO – Em reunião no Palácio Anchieta, o coordenador da bancada federal capixaba, deputado Da Vitória, o governador Renato Casagrande, o vice-governador Ricardo Ferraço e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Santos, decidiram pela formação de uma força tarefa, em conjunto com representantes do estado de Minas Gerais, para defender a inclusão do contorno ferroviário de Belo Horizonte como exigência à renovação da concessão da FCA (Ferrovia Centro Atlântica) até 2056.

Da Vitória, inclusive, já se reuniu nesta semana com o coordenador da bancada mineira no Congresso Nacional, deputado Igor Timo, que também fez a defesa do novo traçado ferroviário.

O contorno ferroviário de Belo Horizonte, que passaria por Vespasiano e Itabira, substituiria o contorno da Serra do Tigre, em Minas Gerais, que previa a construção de um trecho ferroviário com mais de 450 quilômetros, o que dificulta o investimento pelo alto valor.

O objetivo da substituição do trecho a ser implantado é melhorar a ligação entre o Centro-Oeste, o estado mineiro e o Espírito Santo.

“Fiz uma conversa com o deputado Igor Timo nesta semana. Nosso objetivo é unir governos, bancadas, assembleias e o setor produtivo, que tem essa demanda, para levar à ANTT e ao Ministério da Infraestrutura a solicitação para que seja incluído, como investimento obrigatório à renovação da concessão da FCA, o contorno de Belo Horizonte. O Espírito Santo tem uma ampliação do sistema portuário em andamento, Minas Gerais precisa melhorar a logística de escoamento mineral e os dois estados convergem na importância desse investimento pro desenvolvimento mútuo”, disse Da Vitória.

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O governador Renato Casagrande já havia discordado com a forma com que o Ministério da Infraestrutura quer incluir a obra na exigência da renovação da concessão: mediante gatilho de demanda, ou seja, somente seria obrigatório o investimento quando alcançado determinado volume de carga. Contudo, a demanda já existe.

A proposta encaminhada pelo Ministério está sob análise da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que verifica a viabilidade econômica-financeira e o plano de exploração. Após, o processo segue para o TCU.

A concessão atual da FCA expira em agosto de 2026. Ela tem 7,2 mil quilômetros de extensão e cruza os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal.

(Informações da Assessoria dep. Da Vitória)

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