*Marcos RosettiBRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O comando do União Brasil no Espírito Santo deverá ser entregue ao deputado estadual Marcelo Santos em breve.
Segundo fontes da direção nacional do UB, o martelo já teria sido batido em favor do presidente da Assembleia Legislativa do ES.
Mas o atual presidente do partido, ex-deputado federal Felipe Rigoni – secretário de Meio Ambiente do governo Casagrande – PSB – não acredita nesta possibilidade.
Questionado pela AGENCIA CONGRESSO, sobre a possível ‘rasteira’ ele respondeu apenas “impossível”. O risco de judicialização não esta descartado porque o mandato de Rigoni vai até 2026.
Mas basta uma canetada (intervenção) para ele cair. Rigoni esteve semana passada em Brasília por ocasião da posse de Antonio de Rueda na presidência do UB.
Marcelo Santos foi ao mesmo evento (foto) um jantar no Iate Clube de Brasília, o mais caro da capital. Deputados federais do ES – de direita -que apoiam a filiação de Santos ao UB – também participaram do jantar.
‘Trair coçar é só começar’
O que teria sido acertado: que a filiação de Marcelo Santos ocorreria tão logo o TRE-ES homologasse sua desfiliação do Podemos, o que vai ocorrer nos próximos dias.
Já para Rigoni, o pernambucano Rueda teria dado garantias de que nada seria feito sem conhecimento dele, Rigoni, que tem no ex-deputado ACM Neto (BA), seu principal aliado. ACM é o vice-presidente.
A prioridade do UB é eleger deputados federais nos estados. E Santos é tido como federal eleito em 2026, após seis mandatos consecutivos na ALES.
Rigoni também tem chances de se reeleger federal na próxima eleição. Foi o melhor parlamentar capixaba da legislatura passada.
Mas cometeu erros políticos que custaram sua reeleição. Em 2022 obteve mais de 84 mil votos.
A mudança de comando do UB também estaria ligado a sucessão de 2026, do governador Casagrande.
Já a saída do presidente da Assembleia do Podemos decorre de divergência com o deputado Gilson Daniel, ‘que comanda a sigla no ES com mão de ferro privilegiando apenas as alianças políticas que favorecem à sua reeleição’.
Desde a eleição de 2022 que Gilson vem sendo acusado de usar o partido em benefício dos seus acordos políticos.
Outro descontente, o deputado Victor Linhalis tem dito que só não deixa o Podemos para não perder o mandato
‘Trair coçar é só começar’
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