Foto: Jerônimo Gonzalez/MS

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO –A demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade gerou reações divergentes entre parlamentares. Enquanto deputados da base governista elogiaram sua atuação à frente da pasta, oposicionistas criticaram sua gestão.

Nísia será substituída dia 6 por Alexandre Padilha, deputado licenciado (PT-SP) e atual ministro das Relações Institucionais. Ele já comandou o Ministério da Saúde entre 2011 e 2014 e tomará posse no novo cargo em 6 de março.

Elogios à gestão de Nísia

Antes de assumir o ministério, Nísia Trindade presidiu  também a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2017 e 2022, desempenhando um papel fundamental no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) destacou o legado da ex-ministra, mencionando o lançamento da vacina nacional de dose única contra a dengue, que será disponibilizada à população entre 2 e 59 anos a partir de 2026.

Os deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Jack Rocha (PT-ES) e Helder Salomão (PT-ES) exaltaram a atuação de Nísia.

Entre as conquistas citadas, estão a ampliação do programa Mais Médicos, com a contratação de 27 mil profissionais, e a distribuição de mais de 3 mil ambulâncias do Samu.

Oposição

Por outro lado, parlamentares da oposição criticaram a gestão de Nísia, especialmente no combate à dengue.

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) apontou que, sob sua liderança, o governo federal incinerou quase R$ 2 bilhões em medicamentos, vacinas e insumos, além de registrar um aumento de 400% nos casos de dengue.

O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) reforçou a crítica, mencionando que, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil teve 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes pela doença em 2024.

Já o deputado Julio Lopes (PP-RJ) enfatizou que, independentemente de apoio ou oposição ao governo, o mais importante é fortalecer o Ministério da Saúde para garantir um atendimento eficaz à população.

texto: Lorrana Lemos

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