SEM RISCO DE PERDER MANDATO -deputados poderão mudar de partido

BRASÍLIA -AGENCIA CONGRESSO – Para as eleições gerais de 2026, marcadas para 4 de outubro (1º turno) e 25 de outubro (2º turno), a filiação partidária deverá ser realizada até 5 de abril de 2026, ou seja, seis meses antes do pleito.

No caso do Espírito Santo, pelo menos três dos dez deputados federais devem aproveitar a ‘janela de março’ para mudar de partido. Dois para buscar a reeleição. O terceiro para talvez concorrer ao Senado. Em oito meses eles terão que definir se mudam de sigla ou permanecem onde estão.

A próxima janela partidária, período em que deputados federais, estaduais e distritais podem mudar de partido sem perder o mandato, ocorrerá de 6 de março a 5 de abril de 2026.

Esse intervalo de 30 dias é estabelecido pela legislação eleitoral brasileira e antecede o prazo final de filiação partidária exigido para quem pretende concorrer nas eleições gerais.​

BANCADA DO ES: Linhalis de Vila Velha quer novo mandato. Ele, Evair e Messias Donato podem mudar de partido

Federações

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Antes porém, os três deputados capixabas, Victor Linhalis (Podemos), Messias Donato (Republicanos), e Evair de Mello (PP), devem aguardar o desfecho das federações partidárias que estão sendo definidas pelos caciques partidários.

Linhalis está com um pé fora do Podemos desde 2022 por se considerar traído pelo atual dirigente da sigla no ES, deputado Gilson Daniel.

Ele recebeu convite do PP mas não respondeu. Acha que a chapa de federais esta ‘pesada demais’, com nomes como Marcelo Santos e Felipe Rigoni (UB) e Evair de Melo e Da Vitória (PP), que poderiam buscar a reeleição caso seus projetos majoritários não decolem.

Rigoni, no entanto, deve deixar o União Brasil, depois de perder o comando da sigla no ES. Ele acreditou nos caciques do UB, como Antônio Rueda e ACM Neto e dançou.

Seu primeiro erro foi ter saído do PSB – partido que o elegeu – para se filiar a um partido de direita, o antigo PSL. Ele foi para direita mas seus eleitores ficaram na esquerda. Teria mais chance para estadual.

Donato é outro que não deve se reeleger. Foi o menos votado dos 10, é bolsonarista, apesar do prefeito que o elegeu, Euclério Sampaio, ser aliado do governador Renato Casagrande (PSB) e apoiar a candidatura de Ricardo Ferraço (MDB) para o governo.

Já Evair, outro bolsonarista, quer ser candidato a senador mas pode não ter legenda porque seu PP no ES também apoia Casagrande. Além disso o PL lançou a filha do senador Magno Malta, o que divide a direita.

Nublado

O cenário eleitoral para 2026 é totalmente incerto. E as conversas sobre o fechamento da federações foram suspensas após o tarifaço imposto ao Brasil pelos Estados Unidos.

O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP) disse a AGENCIA CONGRESSO que trataria do tema com o Republicanos durante o recesso parlamentar de julho.

A chapa esquentou após o anúncio do tarifaço e o assunto foi adiado. As conversas devem ser retomadas agora em setembro.

No ES os dois principais prováveis candidatos ao governo estão justo no MDB (vice-governador Ricardo Ferraço) e Republicanos (prefeito da capital Lorenzo Pazolini).

Para as eleições gerais de 2026, marcadas para 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (eventual segundo turno), a filiação partidária deve ser realizada até 5 de abril de 2026, ou seja, seis meses antes do pleito.

 

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