BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O que ocorre hoje na Câmara e Senado nunca se viu antes no Congresso Nacional, em 180 anos de Parlamento.
Os bolsonaristas saíram do controle e pararam as sessões dos dois principais plenários do Congresso.
No Senado Magno Malta (PL) se acorrentou à mesa dos trabalhos. Em vídeo publicado nas redes sociais, justificou a decisão de se acorrentar como forma de resistência e exigência de uma resposta do Congresso à “escalada de poder” do Judiciário.
“Eu só saio daqui morto ou com uma resposta concreta para uma população que exige reação diante da escalada de poder de um único homem (Alexandre de Moraes), que está levando o país para a vala! A paciência tem limites, e todas as tratativas até aqui não foram cumpridas.”
O caldo entornou após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada segunda-feira pelo STF.
Tanto o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PI), quanto Davi Alcolumbre (Amapá/União), perderam o controle sobre seus liderados.
Impeachment de Moraes
“Não aceitarei intimidações nem tentativas de constrangimento à Presidência do Senado.
O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. Seguiremos votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros que recebem até dois salários mínimos.
A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”, afirmou o presidente do Congresso em comunicado à imprensa.
De acordo com os senadores Cid Gomes (PSB-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), Davi também garantiu que não pautará pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
CIRCO DE HORRORES