Tanques circulando nas ruas do Rio de Janeiro, concretizando a tomada do Governo pelos militares.

No ar da ditadura, primeiro livro da socióloga paulista Izelda Amaral, expõe um dos períodos mais sombrios da história recente do país em uma narrativa sensível, repleta de belezas, contradições e memórias vivas

O título já anuncia o tom: mesmo diante da dureza do tema, a autora propõe uma escrita poética e delicada, capaz de transmitir a atmosfera de um Brasil sob repressão militar entre 1969 e 1971. A obra não busca fazer um levantamento investigativo, mas sim registrar, a partir de histórias que Izelda presenciou, o cotidiano marcado por medo, coragem, afetos e perdas.

A narrativa acompanha a trajetória de um jovem casal desde a vida universitária, em Araraquara, até o momento em que são presos e torturados pela Operação Bandeirante, em São Paulo. Mais de cinco décadas depois, a autora retoma esses episódios para refletir sobre o impacto da violência política na vida das pessoas e sobre a importância de defender a democracia.

Para Izelda, o livro é um documento histórico e também uma homenagem a todos que resistiram à ditadura. A publicação marca uma nova etapa em sua trajetória e reafirma seu compromisso com a memória e a transmissão dessas histórias às novas gerações.

No ar da ditadura é leitura essencial para quem deseja compreender esse capítulo da história brasileira sob as lentes da sensibilidade e do cotidiano, sem abrir mão da verdade e da reflexão política.

SOBRE A AUTORA

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Izelda Amaral nasceu em Piracicaba, interior de São Paulo, em 1947. É socióloga pós-graduada em Globalização e Cultura. Desde a década de 1970 vive entre o Brasil e a Europa.

A escritora está no Brasil lançando seu livro em várias cidades e teve como primeira parada a Festa Internacional Literária de Paraty, Flip 2025, que aconteceu de 30 de julho a 3 de agosto. E no mês de setembro na cidade de São Paulo.

O livro já está em pré-venda no site da editora www.editoramireveja.com/product-page/noar

No ar da ditadura – São Paulo, 1971

Projeto gráfico: Cintia Belloc

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