Bolsonaro queria saber se seu vice se reunia com STF

BRASÍLIA-AGENCIA CONGRESSO – Em acareação realizada hoje pelo STF, o tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, confirmou que o ex-presidente pediu o monitoramento do ministro Alexandre de Moares do Supremo Tribunal Federal.

Cid reiterou sua versão sobre o monitoramento de autoridades e a elaboração da chamada “minuta do golpe”, documento que apresenta instrumentos jurídicos para contestar o resultado da eleição presidencial de 2022 — em que Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado.

A acareação foi com o coronel da reserva do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro. Além do magistrado, relator da ação, também acompanharam a audiência o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os advogados dos réus.

Esse é o procedimento em que as pessoas envolvidas apresentam sua versão dos fatos frente a frente, com o objetivo de apurar a verdade.

Cid manteve o relato de que pediu a Câmara, também réu na ação penal, para acompanhar a agenda de Moraes, a pedido de Bolsonaro, que temia uma reunião do magistrado com o então vice-presidente Hamilton Mourão.

Com CB

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