BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) divergiu das investigações da Polícia Federal e ainda acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de perseguir politicamente a deputada bolsonarista Carla Zambeli (PL/SP).

Relator do processo de cassação do mandato da deputada, ele disse, nesta terça-feira (2), ser contra o fim do mandato político da parlamentar. E apresentou relatório contra a cassação.

O documento acabou não sendo votado devido a um pedido de vista, o que dá sobrevida a deputada condenada. O presidente da CCJ, Paulo Azi (União Brasil-BA), adiou a votação do processo para próxima quarta-feira (10/12).

“Eu analisei toda a ação e todos os documentos a que tive acesso, o que encontrei foram suspeitas, mas não há certeza de que a deputada tenha ordenado as invasões [no sistema do CNJ]”, afirmou Garcia.

Ele elaborou relatório que foi analisado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

O Supremo Tribunal Federal determinou o fim do mandato de Zambelli por invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

“Encontrei elementos que podem indicar uma perseguição política. O ministro que julgou o caso foi também a vítima dos ataques”, diz, no relatório.

Zambelli foi condenada, no Brasil, a dez anos de prisão por financiar uma tentativa de invasão aos sistemas do CNJ, em 2022. Fugiu para Itália para não cumprir a pena, onde está presa.

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