BRASILIA – AGENCIA CONGRESSO -Com dez federais na Câmara, o ES deve dar apenas quatro votos a favor da Reforma da Previdência, que pode ser votada ainda este ano, em primeiro turno.
O quadro já foi pior. Em votações anteriores apenas dois deputados, Lelo Coimbra (PMDB), e Marcus Vicente (PP) apoiaram o governo Temer.
Agora os deputados Evair Melo (PV), Paulo Foleto (PSB), e Jorge Silva (PHS) devem engrossar o time. O deputado Manato (SD) descarta a possibilidade. Seu partido é contra.
Os demais federais capixabas como os dois do PT e Vidigal do PDT votam ideologicamente, contrários que são ao governo “golpista” de Michel Temer.
O fato é que a economia do país depende da reforma. Setores da sociedade começam a se dar conta disso e pressionam seus congressistas.
Há no Brasil 1 milhão de servidores federais aposentados e eles custam aos cofres públicos 77 bilhões (BI) de reais por ano.
Já no regime privado há 29 milhões de aposentados que custam 150 bilhões por ano.
Isso corresponde a uma média de 77 mil reais por beneficio público, e 5 mil reais por benefício privado, segundo estudos do Banco Mundial.
O servidor público federal, em geral, trabalha pouco, produz mal, tem garantia no emprego, e se aposenta cedo.
O QUE DIZEM OS PARLAMENTARES
Norma Ayub, do DEM, mesmo partido do presidente da Câmara e do ministro da Educação: ‘Voto contra porque tira direitos dos trabalhadores’, disse, sem especificar quais direitos.
Evair Melo do PV, partido que ocupa o Ministério do Meio Ambiente: Diz que seu voto é não pra seguinte pegunta: Já sabe se votará a favor da Reforma Previdência? não foi claro.
Carlos Manato – Seu partido, o Solidariedade, sempre viveu às custas do imposto sindical,liquidado neste governo. O SD fechou questão e Manato diz que segue o partido.
Jorge Silva do PHS – partido confuso indeologicamente. Silva admite que está indeciso, estudando a nova proposta
Lelo Coimbra, líder que não controla a minoria capixaba – Diz que ainda não existe estudo mostrando quantos do ES devem votar a favor da reforma. Andou pedindo votos mas ouviu nãos, um do deputado Manato.