BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu, na última sexta-feira (28), em palestra na Associação Comercial do Paraná, na a volta da disciplina “Educação Moral e Cívica” (EMC) no currículo escolar.
Segundo Mourão, a volta da disciplina é desejo do presidente Jair Bolsonaro. O coordenador da Bancada Capixaba, deputado Da Vitória (Cidadania-ES) também defende a volta do ensino da matéria nas escolas.
“Sou favorável à proposta. O brasileiro precisa a cada dia compreender a importância e o valor das instituições, da representatividade, e do dever cívico que devemos ter como cidadão, restabelecendo isso na educação do país.”, disse para a Agência Congresso.
A EMC tinha como objetivo o aprimoramento ético, social e político do aluno, capacitando a compreensão dos problemas sociais do Brasil e do mundo.
O ensino do tema no Brasil foi instituído durante a ditadura militar, mas em 1991, no governo de Itamar Franco, a disciplina deixou de ser obrigatória com a implementação da lei 8.663/91.
Em 2013 o ex-deputado Valtenir Pereira (MDB-MT) apresentou um projeto de lei para incluir a “Organização Social e Política do Brasil” e a “Educação Moral e Cívica” como disciplinas obrigatórias no ensino fundamental e médio, mas a matéria foi arquivada.
A deputada federal Lauriete (PL-ES) considera a volta da disciplina como excelente. De acordo com a deputada, a matéria curricular já ajudou na formação cívica, ética e moral de várias gerações.
“Aprendemos o respeito pela pátria, recebemos orientação de cidadania e o amor pela família, como célula matre da sociedade. Moral e civismo são pivôs que firmam o caráter do ser humano.”
A deputada Norma Ayub (DEM-ES) disse que “o conhecimento das nossas tradições, símbolos , instituições , a valorização da pátria, os grandes nomes da história do Brasil. Não vejo problema em se trabalhar a moral e o civismo” por isso defende a volta da EMC.
O deputado Sergio Vidigal (PDT-ES) também concorda com a volta da EMC. “Sou favorável à volta, pois vai possibilitar aos alunos mais conhecimento sobre Constituição, ética e valores.”, disse para a Agência Congresso.