Stefanutto não agiria sem aval do chefe

BRASÍLIA AGENCIA CONGRESSO –Justo no momento em que o governo começava a recuperar sua credibilidade junto a opinião pública – com lançamento de vários programas nas áreas sociais –  o PDT dá um presente de grego aos governistas.

A Justiça Federal determinou afastamento do presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, que já foi demitido pelo presidente Lula.

Ele é alvo da operação da Polícia Federal, que investiga desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentadorias, de 2019 a 2024. Outros cinco servidores públicos foram afastados de funções.

Stefanutto é servidor de carreira do INSS desde 2000 e filiado do PSB. Foi indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

O esquema bilionário de descontos indevidos de associações sobre aposentados pelo INSS passa pela firmação de convênios com entidades da sociedade civil e a filiação das vítimas, com uso de dados falsos de aposentados em fichas de inscrição.

Diversas entidades foram abertas por empresários, que colocaram como seus diretores parentes e sócios.

Na sequência, será preciso apurar se o esquema de fraudes não se expandiu para aposentadorias de servidores do Governo Federal e dos governos estaduais.

LUPI NUNCA FOI SANTO

LUPPI É O RESPONSÁVEL

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Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi foi o responsável pela nomeação, em julho de 2023, de Alessandro Stefanutto para chefiar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A saída da presidência do instituto ocorreu após a Polícia Federal (PF) deflagar a Operação Sem Desconto, que investiga esquema que descontava mensalidades direto da aposentadoria e sem o conhecimento de aposentados e pensionistas.

Com Agências

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