BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Se o PSD não tiver candidato a governador, e se o deputado federal Da Vitória (PP) vier a ser candidato ao Palácio Anchieta, com ou sem apoio do governador Renato Casagrande, o PSD não teria nenhuma dificuldade em apoiá-lo.
Essas declarações foram dadas ontem em Brasília pelo prefeito de Colatina, Renzo Vasconcelos, que é presidente do PSD no Espírito Santo. Ele gravou com exclusividade para a AGENCIA CONGRESSO no gabinete do próprio Da Vitória.
O prefeito deixou claro que Da Vitória seria prioridade para o partido mesmo com apoio do governador Renato Casagrande (PSB).
“Da Vitória sempre foi eu amigo, sempre fui aliado dele. É um excelente quadro com envergadura para ocupar o cargo de governador. O PSD não tendo seu candidato específico, Da Vitória passa a ser nossa prioridade”, afirmou.

A ENTREVISTA
“Da Vitória sempre foi meu amigo, eu sempre fui aliado dele, sempre o apoiei, algumas eleições fui e disputei contra ele, ele tem meu apoio e sem dúvida nenhuma, é um excelente quadro, um excelente nome para o Estado e com envergadura para ocupar o cargo que assim determinar e não tenho dúvida. O PSD não tendo os seus candidatos específicos, ele passa a ser a nossa prioridade.
Mesmo que ele venha com o apoio do Casagrande?
Mesmo que ele venha, não tem problema nenhum, eu fui base eleitoral de Renato na minha vida política eu o apoiei. Na Assembleia dei toda a tranquilidade para que o Estado continuasse nota A para continuar desenvolvendo, fazendo políticas públicas em habitação, em desenvolvimento social, também econômico, fortalecendo nossa educação no Estado Espírito Santo inteiro, a nossa saúde, não tenho dificuldade nenhuma de construir com quem quer ver um Estado forte e ter o seu povo feliz.
Qual a meta do PSD para 2026?
Eu nunca menti que eu preciso dar ao PSD no ES o tamanho que ele tem no país, quem sabe a nível de São Paulo. Então, nós vamos tentar trabalhar para ter bons quadros aí e ter, de fato, candidaturas em todas as majoritárias e proporcionais. Mas não tendo, a gente sabe dialogar, a gente sabe construir e a gente tem a certeza que veio e chegou até onde chegou, para ser pontes, para ligar as pessoas, para ligar o setor público ao setor privado, e não sendo muros, rompendo os diálogos. Sempre fui um cara que soube dialogar com todos os lados. Eu acho que esse é o desafio maior do PSD, é não discutir ideologias, mas discutir pessoas, vidas, e o que a gente pode fazer para melhorar com responsabilidade e democraticamente a vida do brasileiro e do capixaba.
Sobre o ingresso de Paulo Hartung
Eu acho que o convite do nosso presidente, o Kassab, foi para que ele (PH) pudesse, de fato, melhorar os diálogos do partido, formar novas lideranças em todo o Brasil, principalmente o Espírito Santo. Ele pode ser candidato, (eu estou parafraseando a tudo e a nada ao mesmo tempo). Na verdade, ele está entrando, a sua biografia fala para si só, não precisa provar mais nada para ninguém. Ele está entrando para, de fato, tentar crescer o partido fazer com que novas lideranças olhem com um lado positivo para o Brasil, para a política, e que se coloquem à disposição.