Para muita gente, o cavalo de Rose passou arreado em 2022 e ela não montou.

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Ao sair de um isolamento político desde que perdeu a reeleição para o Senado em 2022, a ex-senadora Rose de Freitas comentou a possibilidade da federação entre o MDB e Republicanos, e disse que vai disputar o Senado, de novo, ano que vem. “Por que não”?

Para ela, a federação com o Republicanos está praticamente fechada restando acertar detalhes em alguns estados. Sobre quem ficaria no comando, no ES, ela preferiu não declarar.

Rose diz que pretende disputar o Senado pelo MDB, partido dirigido no Espírito Santo por Ricardo Ferraço, que é pré-candidato a governador. Rose ainda tem muito prestígio junto aos senadores do MDB. Mas não tem mais mandato.

Já o presidente nacional da sigla, deputado federal Baleia Rossi, (SP), aposta ( e torce) para Ferraço assumir o governo capixaba e fortalecer a legenda que em 2022 sequer teve chapa proporcional (deputados estaduais e federais) na disputa, graças a própria Rose, que presidia o partido.

SUCESSORES DE CASAGRANDE

Sobre a sucessão do governador Renato Casagrande (PSB), Rose diz que vê três nomes em condições de igualdade para suceder o atual governador; do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), e deputado federal Da Vitória (PP).

Rascunho da história – Rose perdeu a reeleição mais fácil da vida dela em 2022 quando deixou Magno Malta passar à sua frente, mesmo tendo apoio da maioria dos prefeitos capixabas e do governador Renato Casagrande.

Ela sempre foi uma liderança municipalista. Liderou a corrida até próximo da eleição, mas não conseguiu botar ordem na sua campanha – que não tinha comando. E mesmo tendo recebido só do MDB nacional R$ 3,5 milhões de fundo eleitoral, morreu na praia.  

Sua derrota só pode ser creditada a ela mesmo. Malta que nunca pregou um PREGO no ES ( como dizia o senador Gerson Camata e PH) somou 810 mil votos, explorando a imagem de Bolsonaro em cultos evangélicos, o que a lei não permite. Rose somou 740 mil votos. Hoje o ES está a pé de senador. (MR) 

- Publicidade -