BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Um ano e meio após os ataques de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF), não conseguiu punir nem metade dos manifestantes bolsonaristas que destruíram as sedes dos Três Poderes.
Apenas 226 pessoas foram condenadas por participação na invasão e depredação dos três principais prédios da Republica. Os dois últimos foram condenados em sessão que terminou em 28 de junho.
Na ocasião, foi imposta pena de 17 anos de prisão a Antônio Cláudio Alves Ferreira, que derrubou o relógio do século 17, e Leonardo Alves Fares, que invadiu o prédio do Congresso.
MAIS DE 3 MIL
As invasões de bolsonaristas golpistas nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal) resultaram em cenas de destruição do patrimônio público.
Segundo a Polícia Federal, 1.500 pessoas foram levadas para a sede da corporação até o início da tarde do domingo da destruição. Mas muitas fugiram.
Calcula-se que cinco mil participaram dos atos golpistas. Nos acampamentos montados ao lado da sede do Exército foram registrados mais de 7 mil pessoas.
STF LENTO
As sessões de julgamentos dos réus do 8 de janeiro começaram em 14 de setembro, no plenário presencial.
Depois das primeiras três condenações, a análise dos casos passou a ser feita em plenário virtual.
Neste formato, não há debate entre os ministros, que apresentam seus votos de forma escrita em um sistema eletrônico. (Com CNN)
Obra “As Mulatas”, do artista Di Cavalcanti, foi destruída por extremistas bolsonaristas no domingo (8.jan.2023)