BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A pesquisa divulgada hoje pelo site capixaba VIXFeed em parceria com o Instituto França, mostra duas realidades ainda desconhecidas do mercado político local.
A primeira o peso do atual governador Renato Casagrande (PSB), em seu processo sucessório. Quem ele apoiar terá mais viabilidade e tudo indica que será seu vice, Ricardo Ferraço (MDB).
A segunda novidade é o crescimento do candidato petista, deputado federal Helder Salomão, o mais votado para Câmara na última eleição. Em um dos cenários ele aparece na terceira posição.
Esgotamento
Vários cenários foram testados na pesquisa que ouviu 2.067 eleitores em todo o ES, de 3 e 7 de novembro de 2025. A metodologia usada foi a coleta virtual (fone + Link) que atende os critérios técnicos e legais, além de ser mais ágil.
O levantamento também mostra que o ex-governador Paulo Hartung (PSD) não teria fôlego para vencer uma disputa ao governo do ES. Ele aparece em quarto lugar com 13% das intenções de voto.
Tanto Hartung quanto Casagrande governaram o ES por três mandatos, 12 anos. O fim desse ciclo abre oportunidade para o surgimento de diversas candidaturas.
No entanto, o atual vice governador Ferraço vai assumir o governo em abril, devido a desincompatibilização de Casagrande para disputar o Senado.

Com a máquina na mão, Ferraço terá mais poder para impulsionar sua candidatura. Mas fica impedido de disputar a reeleição – caso seja eleito – o que facilita as negociações com outros pretendentes ao cargo, como o prefeito Arnaldinho, de Vila Velha.
Pazolini no radar
A pesquisa foi realizada pelo Instituto França de Pesquisa, Inteligência e Opinião, de Aracaju, que atua no mercado desde 2016. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

O atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) continua sendo a principal ameaça ao grupo de Casagrande de se manter no poder. Mas o prefeito da capital é politicamente vulnerável.
Ao contrário de Ferraço com apoio de Casagrande, e Helder com apoio de Lula, Pazolini não tem apoio de grandes lideranças.
Ele se coloca como nome da direita capixaba mas não assume o bolsonarismo. Os bolsonaristas locais são adversários dele.


































