BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A violência política não é exclusividade dos Estados Unidos, onde quatro presidentes do país já foram mortos a tiros. Um no teatro (ilustração) Abraham Lincoln.
No Brasil a situação vem se agravando. E piorou após o surgimento do bolsonarismo, movimento de direita que visa cooptar os menos informados e utilizá-los com fins eleitorais.
O bolsonarismo é expressão de uma realidade política propositalmente criada com o objetivo de instituir a insegurança, a incerteza e o medo como mediações permanentes da instabilidade política.
O bolsonarismo tem estética própria e consiste numa combinação eclética de patriotismo cafona, militarismo beligerante, machismo ultrajado e fundamentalismo cristão. (IA)
Relatórios produzidos pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio), mostram que de janeiro a junho deste ano, foram registrados 187 casos.
Os casos de violência se referem a ameaças, agressões, homicídios, atentados ou sequestros. As ameaças e agressões são os episódios mais frequentes.
Ao todo, no período, houve 43 assassinatos, de políticos e familiares, com destaque para ocorrências nos estados do Rio de Janeiro (6), Bahia (4) e Ceará (4).
Os partidos mais atingidos por episódios de violência foram o PL (21), o PT (16), o PSB (11) e o PP (11).
Com CNN