BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Desde a morte do ex-governador Eduardo Campos (PE) que o PSB se deslocou para a esquerda, inclusive apoiou o Lula Livre.
O atual presidente nacional do partido Carlos Siqueira (foto principal) segue orientação do PSB de Pernambuco e apoia o PT, que o próprio Eduardo Campos combateu.
Campos durante sua campanha a presidente da República dizia que Dilma iria entregar o país pior do que recebeu. E tinha razão. Ele só não previu que ela sofreria impeachment.
O deputado federal Rodrigo Coelho (PSB-SC), 39, diz que faltou coerência ao seu partido na suspensão de 9 congressistas que votaram a favor da reforma da Previdência.
Dois deputados capixabas, Felipe Rigoni e Ted Cont também foram punidos por apoiar a reforma. Afastados de suas comissões, tiveram o trabalho prejudicado pelo próprio partido.
Pelo mesmo motivo, apoiar a reforma da Previdência, outro deputado, Átila Lira (hoje no PP) também foi expulso da legenda.
“Se fosse algo coerente, de acordo com o que o PSB pregou, que expulsasse então os 10 deputados”, diz Coelho. Ele afirma que a punição de ficar preso ao partido é maior.
Deputados suspensos perdem protagonismo político, pois são barrados pelos seus partidos de participarem de comissões. Já os expulsos podem procurar outra legenda e seguir a vida.
Em seu processo no TSE, Rodrigo Coelho alega discriminação e perseguição. O resultado deve sair em 2020. Uma vitória poderia ser a “justa causa” para deixar o partido sem perder o mandato.
Eleito por Santa Catarina, Estado conservador que deu 76% dos votos para Jair Bolsonaro no 2º turno de 2018, Coelho afirma que o PSB mais atrapalhou que ajudou em sua eleição.
“Ninguém votou em mim por causa do PSB, muito pelo contrário. Votaram na pessoa do Rodrigo”, afirma. (Com informações do Poder 360)
