BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO -A tentativa de parar os trabalhos da Câmara por deputados bolsonaristas – contrários à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro – acabou por aproximar o presidente da Câmara do governo Lula.
Depois de ser contestado pelo motim dos bolsonaristas — que em 5 de agosto ocupou a Mesa Diretora por aproximadamente 30 horas —, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu reforçar sua autoridade no cargo.
Deixou claro que não pretende ceder à pressão da oposição e pautar projetos como a anistia aos envolvidos na invasão às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado.
Além disso, Motta enviou para a Corregedoria da Casa 14 representações contra deputados que obstruíram a sessão por 30 horas.
O instrumento prevê que deputados enquadrados nessa infração sejam punidos com a suspensão de seus mandatos por até seis meses – período em que eles perdem salários, junto com assessores de gabinetes.
GOLPE