MEDO DAS URNAS impede cassação do filho de Bolsonaro

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Embora não tenha sido cassado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP) foi parar no Cadin por decisão da direção da Câmara Federal.

Ele tem que devolver quase 14 mil reais por faltas às sessões não justificadas, em março. E nem poderia justificar. Eduardo mora nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. O Cadin é o Cadastro Informativo de Créditos Não Pagos do Setor Público Federal.

Novas cobranças serão feitas devido as ausências de abril a outubro. As ausências ocorreram no período em que o deputado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro já estava nos Estados Unidos.

A licença oficial não foi apresentada pelo deputado até 20 de março. Eduardo não apresentou, desde sua chegada ao país até o momento, justificativas formais.

O valor foi calculado em cumprimento a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou que a Câmara dos Deputados investigue possível uso indevido de recursos públicos durante a estada do deputado no exterior.

A Câmara emitiu uma fatura de cobrança com vencimento em 12 de setembro, mas o parlamentar não quitou a dívida.

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