Ciro quer ser vice de Tarcísio

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Líderes políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sabem que ele não poderá concorrer à presidência da República em 2026 e avaliam que o melhor nome é do governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fora PL, os líderes do PP, União Brasil, PSD, Podemos e Republicanos conversam para que Tarcísio seja nome de consenso. A criação da federação União Progressistas nasceu com esse objetivo.

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) se colocou como nome para disputar a vice presidência da República na chapa de Tarcísio, e teve o apoio de Antonio Rueda, cacique do União Brasil.

Enquanto eles fingem não saber qual será o destino de Tarcísio – ele afirma que é candidato a reeleição para não contrariar Bolsonaro –  os caciques veem na federação União Progressista o palanque ideal para quando Bolsonaro cair na real.

Além dos recém-casados União e PP, o arco de alianças de Tarcísio inclui siglas como o Republicanos, partido dele; o PL, casa do bolsonarismo; o robusto PSD de Gilberto Kassab; e o MDB.

Nessas siglas, políticos concordam que, evidentemente, os partidos federados conseguirão se sentar à mesa com mais poder de barganha — com ou SEM Tarcísio na chapa.

Feitas as contas, em número de prefeitos, o PSD de Kassab saiu das urnas paulistas de 2024 como a maior força no estado, com 206 prefeitos, seguido por PL, com 104, e Republicanos, com 83.

O MDB elegeu 67. Se haviam ficado para trás, com 34 prefeitos do União e 47 do PP, as duas siglas agora somam 81 e ombreiam com o partido do governador.

Em número de deputados federais paulistas, os partidos da federação têm dez, superados somente pelos 16 do PL de Jair Bolsonaro. PSD, MDB e Republicanos possuem cinco deputados cada.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

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