BRASÍLIA AGÊNCIA CONGRESSO – Eleito vice-prefeito de Vitória numa chapa apoiada pelo então PPS e PSB do governador Renato Casagrande, Sérgio Sá (PSB) espera vencer a convenção do partido e se tornar adversário do deputado estadual Fabrício Gandini.
Nesta entrevista por telefone para a Agência Congresso, o vice-prefeito reduziu a zero a recente pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas que colocou outro socialista, o deputado Sérgio Majesky (PSB) na frente dele, com quase 10% das intenções de voto.
“Pesquisa com mais de um ano da eleição não tem peso. O povo não está discutindo eleição. Estou trabalhando para ser candidato. O PSB tem três pré candidatos, com Davi Esmael’, disse.
O Cidadania já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Fabrício Gandini, que conseguiu 20.170 votos nas últimas eleições, sem consultar o grupo de partidos aliados.
O prefeito Luciano Rezende (Cidadania), mal avaliado pela população da capital, segundo a mesma pesquisa, vai tentar fazer o sucessor alcançar a eleição sem o apoio do governador Casagrande.
O vice-prefeito, Sérgio Sá, disse que não se sentiu traído devido ao apoio do prefeito a outro candidato, mas afirmou que “a população de Vitória irá escolher o gestor mais ético e eficiente”21.
A divisão desses grupos que deram dois mandatos ao atual prefeito, pode favorecer a eleição do deputado federal Amaro Neto (PRB), que nega a candidatura, mas a qualquer momento pode anunciá-la.
O PSB está entre o deputado estadual Sergio Majeski, eleito com 47.015 votos em 2018, e o vice-prefeito Sérgio Sá. Tanto o PSB quanto o Cidadania não abrem mão do apoio do Palácio Anchieta.
Em entrevista para A Tribuna o governador Renato Casagrande (PSB) chegou a admitir que, independentemente do rumo que seu partido tomar nas eleições municipais do ano que vem, ele pode pode até apoiar mais de um candidato.