BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Com a nomeação do deputado federal de SP Guilherme Boulos (PSol), para o governo Lula, a vaga dele na Câmara dos Deputados ficará com o cientista Ricardo Galvão, atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Boulos que foi candidato a prefeito de São Paulo, vai ocupar a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Em 2022 Galvão foi eleito suplente pela coligação PSol/Rede, o que lhe dá direito à vaga de Boulos. No entanto, não é certo que Galvão deixe o CNPq.
Ele é físico com atuação na área de fusão nuclear. O cientista é reconhecido internacionalmente. Em 2019 foi agraciado pela revista Nature como uma das personalidades da ciência mundial.
Galvão foi diretor no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tornando-se um alvo de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019.
À época, Bolsonaro acusou o Inpe de mentir sobre dados de desmatamento da Amazônia e agir a “serviço de alguma ONG”.
Galvão rebateu à crítica e foi demitido do cargo após quatro anos à frente do instituto.
O pesquisador defendeu publicamente a credibilidade dos dados do Inpe e o trabalho dos técnicos do instituto, reconhecido internacionalmente como referência no assunto.
Com Metropoles