BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Apenas 15 dos 513 deputados federais do país ainda disputam o segundo turno das eleições de outubro, que tiveram início dia seis.
Mesmo assim, 498 federais tiraram ‘férias eleitorais” porque a Câmara suspendeu as sessões e votações de projetos de interesse da nação devido a eleição em 14 municípios.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, assinou, nesta terça-feira (15), um ato que libera parlamentares para faltar até o segundo turno das eleições municipais.
Ou seja, esse mês só vão trabalhar por três dias, dias 29, 30 e 31 de outubro. A eleição acaba dia 28, último domingo do mês. R$ 44 mil é o salário de cada um deles.
O ato 142 da Mesa Diretora prevê que, “excepcionalmente nos períodos de 14 a 18 e de 21 a 25 de outubro, não será exigido o registro biométrico” dos parlamentares nas sessões.
Senado manteve sessões
Na prática, a decisão de Lira permite que os federais faltem sem que sejam descontados seus salários. Também trava a agenda legislativa qualquer tramitação de agenda legislativa na Casa.
A expectativa assim é que a agenda fique ainda mais apertada após as eleições, com os parlamentares focando na discussão do Orçamento e nas articulações para a sucessão da Mesa.
O recesso parlamentar começa dia 18 de dezembro, o que significa que este ano, o Legislativo só vai funcionar plenamente no mês de novembro.
OS CANDIDATOS
Os que seguem na corrida são os deputados Abilio Brunini (PL), que concorre à Prefeitura de Cuiabá (MT), Alex Manente (Cidadania), hoje candidato em São Bernardo do Campo (SP); André Fernandes (PL), que lidera a disputa em Fortaleza (CE); Capitão Alberto Neto (PL), em Manaus (AM); Carlos Jordy (PL), que pleiteia o comando de Niterói (RJ); o Delegado Éder Mauro (PL), em Belém (PA); Guilherme Boulos (Psol), em São Paulo (SP); Márcio Correa (PL), um dos nomes da corrida em Anápolis (GO); a petista Maria do Rosário, que está no páreo de Porto Alegre (RS); Mariana Carvalho (Republicanos), em Imperatriz (MA); Ricardo Silva (PSD), em Ribeirão Preto (SP); Rosana Valle (PL), em Santos (SP); Naumi Amorim (PSD), em Caucaia (CE); Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União), que polarizam a disputa em Natal (RN).