BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Em política se costuma dizer que ‘ cavalo arriado não passa duas vezes’. Quem não montar na primeira pode nunca mais ter outra chance.
Isso deve estar atormentando o prefeito Arnaldinho cujas pesquisas mostram viabilidade mas falta um partido político forte. Enquanto falta sorte para Arnaldinho, sobra para outro pré-candidato.
Neste quase semestre um político capixaba já foi beneficiado duas vezes por ações das quais sequer participou. Primeiro a federação decidida pela direção nacional do seu partido, o PP, com o União Brasil, que resultou no União Progressista.
No mesmo período surge outra federação entre Republicanos e MDB, justo os dois partidos que tem os nomes mais fortes – até o momento – para concorrer ao governo em 2026, do vice governador Ricardo Ferraço (MDB) e Lorenzo Pazolini (Republicanos).
Também decidida pelas direções nacionais, essa segunda federação beneficia o mesmo político que teve a sorte de estar presidindo o PP no ES, deputado federal reeleito Da Vitória.
Ele já garantiu lugar na chapa majoritária liderada pelo governador Casagrande, entre as quatro vagas existentes. Mas pode se tornar candidato a governador principalmente se Pazolini não decolar.
Ferraço também tem problema. Teria que sair do MDB, partido que preside no ES, se o comando da futura federação MDB-Republicanos- cair em mãos republicanas.
O partido do prefeito da capital conta com dois deputados federais, Amaro Neto e Messias Donato. O MDB não tem nenhum.
Esse critério de comando nos estados por deputados federais tem sido adotado por todos os partidos.
Enquanto isso a sucessão do governador Renato Casagrande permanece uma grande incógnita.
(Marcos Rosetti)
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