BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Antes do episódio do Piauí, as relações do Progressistas com o prefeito de Vitória (Republicanos), Lorenzo Pazolini, e sua vice, Cris Samorini (PP), já não eram boas.
As filiações de alguns membros do PP sem consulta ao comando do partido gerou descontentamento. Primeiro foi a ex-deputada Soraya Manato. Depois o ex-prefeito Juninho de Cariacica. Esse não foi.
A estratégia comandada pelo secretário de governo Erick Musso, presidente do Republicanos no ES, de lotear a PMV com políticos derrotados foi muito criticada.
“Erick tá queimando o filme de Pazolini”, disse um dirigente partidário. Ele lembrou que o ex-deputado estadual não ganha há anos uma eleição em sua própria cidade, Aracruz.
Fidelidade
Mas a condução dos interesses do PP na PMV, que estavam a cargo da vice prefeita Cris Samorini, também não foram ‘encaminhadas”, comentou um dirigente do PP.
Ele explicou que a vice prefeita passou a defender mais os interesses do ‘prefeito’ do que do Progressistas.
Cris nunca antes havia sido filiada a partido politico. Entrou no PP e logo ganhou um mandato de vice prefeita, com apoio do deputado Evair de Melo (PP).
Ela está de olho na possibilidade de suceder o prefeito em alguma eventualidade.
A indicação dela também foi abonada por alguns empresários como Leo de Castro da Findes – Federação da Indústria e Comércio do ES – entidade que Cris presidiu recentemente.
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