BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Ouvido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados – onde tramita um processo pela cassação do seu mandato – o deputado federal bolsonarista Gilvan da Federal (PL/ES), negou que tenha chamado a ministra Gleisi Hoffmann (PT/PR), de ”prostituta do caramba”.
O deputado disse ao Conselho de Ética em seu d vcepoimento de defesa, ontem, que “se nós, deputados, não pudermos falar coisas duras, por vezes até ofensivas, que o povo não pode falar, a gente não tem imunidade”.
Gilvan tenta se livrar da cassação – pedida pela Mesa Diretora da Casa – mas seu passado te condena.
Quando era vereador em Vitória (ES) foi condenado pelo TRE-ES (Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo) por violência política de gênero contra a deputada estadual Camila Valadão (PSOL-ES).
Ele foi condenado porque chamou a então vereadora de “satanista”, “assassina de bebês” e “assassina de crianças”. A condenação fixada 1 ano, 4 meses e 15 dias de reclusão, em regime aberto, além do pagamento de R$ 10 mil. Mas se safou por ter sido eleito federal.
OUTRA ACUSAÇÃO
Em 29 de abril deste ano o deputado se referiu à ministra Gleisi – deputada federal licenciada – dizendo “que ela devia ser uma prostituta do caramba”.
O parlamentar teve o mandato suspenso por três meses. Ele foi punido em 6 de maio e ficou sem receber salários – junto com servidores – por 90 dias.
Voltou em agosto e desde então se dedica apenas a defender seu mandato não exercendo nenhuma atividade em favor da população capixaba que o elegeu.
O Conselho de Ética ainda vai bater o martelo. O relator, Ricardo Ayres (Republicanos-TO), tem até 28 de outubro para apresentar seu relatório final.
Após esta fase, serão abertos os prazos necessários para que o julgamento seja marcado.
Provável que o caso não seja decidido esse ano porque o regimento interno do CE (elaborado pelos deputados) foi feito para proteger os investigados.
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