Brasileiros pagarão mais pela conta de luz em 2025 - Foto: Reprodução / Freepik

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Os consumidores brasileiros devem se preparar para um reajuste na conta de luz em 2025.

Segundo dados da TR Soluções, especializada em tarifas de energia, a alta média será de 4,67% para consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos negócios.

Esse percentual não inclui tributos nem bandeiras tarifárias, podendo ser ainda maior dependendo da região e das condições climáticas.

Motivos do aumento

O reajuste na conta de luz está relacionado a diversos fatores técnicos e econômicos, incluindo:

  • Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD): Essa tarifa remunera as distribuidoras pelo transporte da energia até o consumidor final e inclui componentes como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia programas sociais e subsídios do setor elétrico.

  • Inflação: O aumento dos custos operacionais das distribuidoras impacta diretamente as tarifas.

  • Expansão do Programa Luz para Todos: A ampliação da rede elétrica para regiões remotas influencia o custo da energia.

  • Subsídios às fontes incentivadas: O mercado livre de energia e fontes renováveis também pesam sobre as tarifas.

Variação regional do reajuste

O impacto do aumento não será igual para todos. Enquanto a média nacional é de 4,67%, há previsão de reajustes que variam entre -3,4% e +12,8% para 68% das distribuidoras.

Nos casos mais extremos, algumas regiões podem enfrentar aumentos de até 28,87%, enquanto outras poderão ter redução de até 10,38%.

Como reduzir o impacto do aumento?

Para amenizar os efeitos do reajuste, consumidores podem adotar medidas para otimizar o consumo de energia, como:

  • Investir em sistemas de energia solar fotovoltaica;

  • Substituir equipamentos antigos por modelos mais eficientes;

  • Aproveitar melhor a iluminação natural;

  • Programar o uso de eletrodomésticos para horários de menor consumo.

Tendências para os próximos anos

A previsão é que os aumentos na conta de luz continuem nos próximos anos, impulsionados por modernizações na matriz elétrica, subsídios e encargos setoriais, além de desafios climáticos.

Contudo, a transição para fontes renováveis e revisões nos modelos de financiamento podem contribuir para um equilíbrio tarifário a longo prazo.

Manter-se informado e adotar estratégias para reduzir o consumo de energia é essencial para minimizar o impacto do aumento nas finanças pessoais e empresariais.

fonte: portal energia limpa

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