BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Cinco dias após a prisão do general Walter Braga Netto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer favorável à manutenção da prisão do ex-candidato a vice-presidente da República em 2022, na chapa de Jair Bolsonaro (PL).
No documento, enviado na noite da última sexta-feira, o chefe do Ministério Público, Paulo Gonet, avalia que as razões que fundamentaram a prisão do general permanecem válidas.
A PGR já havia se manifestado, há duas semanas, publicamente, em favor da prisão preventiva de Braga Netto, que, segundo o Ministério Público, tem o objetivo de evitar interferências na apuração do caso. O general de quatro estrelas é suspeito de liderar uma trama golpista orquestrada logo após as eleições presidenciais de 2022.
Segundo investigação da Polícia Federal (PF), Braga Netto tentou obter dados da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Em 5 de fevereiro, Cid confirmou que o ex-ministro e “outros intermediários” procuraram o pai dele, general Mauro Lourena Cid, por telefone, com o objetivo de obter informações sobre a colaboração premiada.
Com CB