BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – Devido as ameaças que vem recebendo – cerca de três por dia e todas de bolsonaristas – o STF – Supremo Tribunal Federal – tomou medidas duras para proteger os 11 titulares da Corte. E já investiu R$ 300 milhões em segurança.
A primeira providência foi criar um setor de inteligência e uma divisão policial exclusiva, com equipamento próprio, que inclui fuzis, balas de
borracha, algemas, granadas, bombas de efeito moral, carros blindados e até escudos à prova de bala.
Além do aparato bélico, o tribunal investiu 8 milhões de reais em sistema de monitoramento por inteligência artificial das áreas internas
e externas. O monitoramento das redes sociais é permanente.
Esse equipamento é capaz de identificar em segundos pessoas procuradas ou que tenham algum registro criminal. Em paralelo, há estudos para blindar as janelas de todos os gabinetes. (Com VEJA)
SEM ANISTIA
A invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília definiu o início do terceiro mandato de Lula na Presidência da República e levou mais de mil pessoas à prisão.
O movimento de contestação à vitória de Lula nas urnas começou logo após o segundo turno da eleição, incentivado por militares bolsonaristas.
Em novembro de 2022, apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) bloquearam rodovias por todo o País pedindo “intervenção federal” para anular o resultado das urnas.
Outro fato precursor dos ataques aos Três Poderes ocorreu em 12 de dezembro, dia da diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nesta data, apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal e queimaram ônibus na capital federal.
