Eleito pelo PSB, Rigoni deu uma guinada para direita e ficou sem mandato.

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A direção nacional do União Brasil não quer perder o filiado Felipe Rigoni, ex-deputado federal e presidente da sigla no ES. Rigoni foi o melhor deputado do ES na legislatura passada.

Mas come pelas beiradas a autonomia do capixaba. Rigoni teve mais de 63 mil votos em 2022 para federal mas não foi reeleito. No entanto,  é um quadro importante para 2026.

Por isso a direção do UB não quer perde-lo. Quer ele numa chapa com o deputado presidente da Assembleia, Marcelo Santos, para Câmara Federal, na próxima eleição nacional.

Por conta disso, filiou Marcelo Santos, ‘por cima’, sem sequer dar conhecimento ao presidente regional capixaba.

VITÓRIA NA RETA

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Agora decidiu intervir na Serra, ‘passando por cima’, de novo, do presidente Rigoni.

Existe o receio de que ocorra o mesmo em Vitória, onde Santos apoia a reeleição do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos).

Na capital do ES, o União apoia o candidato do PSDB, o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas.

Presidida pelo advogado Antônio de Rueda, a executiva nacional decidiu intervir no diretório da Serra, dissolvendo o órgão provisório. Para o comando vai um aliado do presidente da Assembleia Legislativa.

A vassourada ocorre para levar o União para a coligação e o palanque de Pablo Muribeca (Republicanos), apoiado por Santos.

Paraná

Essa pratica da executiva nacional do UB não é exclusiva para o ES.

O senador Sergio Moro (UB) já admitiu ter planos de se lançar candidato ao governo do Paraná em 2026.

Ele contestou nomes de pré-candidatos a prefeito do União, em quatro cidades paranaenses e foi atendido da mesma forma.

As cidades atendidas para Moro são Maringá, Londrina, Francisco Beltrão e Araucária.

O ex-juiz também pediu, e foi atendido, por mudanças nos comandos dos diretórios do partido nos quatro municípios.

O pedido foi feito em requerimento encaminhado no final do mês passado ao presidente nacional do União, Antonio de Rueda, com cópia para ACM Neto e o senador Davi Alcolumbre, que são, respectivamente, primeiro vice-presidente e secretário-geral da legenda.

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